A polícia estancou o vazamento de mais de 38 mil litros de combustível

Contrabando de combustível (ilustração)
Contrabando de combustível (ilustração)



Ondjiva – Trinta e oito mil e 325 litros de combustível destinados à venda ilegal na República da Namíbia foram apreendidos durante o ano de 2023 pelas autoridades de defesa e segurança da província do Cunene.  
Dados do relatório de balanço de final de ano da delegação do interior, a que a ANGOP teve acesso esta Terça-feira, indicam que entre os combustíveis apreendidos estão 30 mil e 2 litros de gasolina e 8 mil gasóleo.


Grande parte do combustível que acaba contrabandeado é comprado em postos de gasolina nas províncias do Cunene e da Huíla para ser vendido em território namibiano por nacionais e estrangeiros que o acondicionam em tambores de 25, 30 e 200 litros e mais em reservas. veículos modificados.


Lembrou que este fenómeno decorre do baixo preço que Angola cobra em comparação com a Namíbia, onde os protagonistas utilizam rotas não autorizadas, em consequência da expansão da fronteira comum.


Para travar e combater estas práticas, o Delegado do Interior e Comandante da Polícia Nacional no Cunene, Comissário António Ribeiro, garantiu o reforço dos mecanismos de combate ao contrabando de combustíveis ao longo da fronteira.


Admitiu que o processo está a ganhar importância na província, facto que apela às forças operativas para redobrarem a sua actuação no combate a este mal que está a viciar os esforços de boa governação no país.


António Ribeiro disse ser necessário reforçar a estratégia de combate à venda de combustíveis, sublinhando a necessidade da cooperação da população na condenação destas práticas.


Explicou que nos últimos tempos os automobilistas decidiram mudar os tanques dos seus veículos para transportar o maior volume de produto, o que obrigou o governo a tomar medidas para permitir o reabastecimento de carros com matrícula namibiana em locais seleccionados.


As medidas incluem a restrição do reabastecimento de veículos com matrícula namibiana nos postos de Santa Clara, enquanto os veículos pesados ​​de mercadorias reabastecem nas bombas dos distritos de Naipalala (Ondjiva) e Xangongo (Ombadja).


A Província do Cunene partilha 460 quilómetros de fronteira com a República da Namíbia, dos quais 340 são terrestres e 120 fluviais.FI/LHE/AC

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